O que é marketing de guerrilha?

marketing de guerrilha spot

O conceito marketing de guerrilha foi criado nos anos 70 por Jay Conrad Levinson. Considerado por muitos um génio da publicidade, formou-se em psicologia, mas fez carreira como director criativo. Dedicou parte da sua vida a desenhar e promover o conceito de marketing de guerrilha, tendo escrito vários livros acerca do tema.

Mas afinal o que é marketing de guerrilha?

Marketing de guerrilha trata-se de uma estratégia publicitária criativa, com investimento relativamente baixo, que tem como objectivo criar um forte impacto sobre o público alvo.

o que é marketing de guerrilha

Apesar de inicialmente ter sido criada para pequenas e médias empresa, gradualmente tem vindo a ser usada também por empresas de grande dimensão.

O marketing de guerrilha contrasta com o marketing tradicional em 2 aspectos: orçamento e criatividade.

Se por um lado esta estratégia é compatível com orçamentos mais apertados, por outro necessita de uma equipa de marketing à altura do desafio.

Exemplos de marketing de guerrilha

Frontline/Jakpetz

Em 2009, uma pequena petshop em Jacarta, chamada Jakpetz pretendia aumentar as vendas. Mas havia um problema, o orçamento que dispunham era limitado.

marketing frontline - vinil no solo

A solução encontrada pela agência criativa foi a impressão de um vinil no solo, em grande formato, em que as pessoas iriam simular inadvertidamente os parasitas. O efeito da publicidade apenas era visível nos pisos superiores do edifício, mas ninguém ficava indiferente.

Jeep

A Jeep, fabricante especializada em veículos todo-o-terreno, é conhecida pelos seus veículos terem a capacidade de superar mesmo os pisos mais acidentados. A pensar nisso a marca desenvolveu uma campanha de marketing de guerrilha onde foram desenhamos no pavimento lugares de estacionamento em locais pouco prováveis, como por exemplo em degraus. Foi ainda acrescentado o logotipo da Jeep, de forma a que o publico identificasse que se tratava de uma campanha daquela marca.

marketing jeep - estacionamento

Kit Kat

Bancos de jardim são realmente parecidos com chocolates da marca Kit Kat. Já alguma vez tinha pensado nisso? Com autoria da agência criativa Nasty, este foi o mote para uma excelente campanha de marketing de guerrilha.

marketing kit kat - bancos pintados

Bancos de jardim foram transformados em chocolates Kit Kat, e o slogan “Faça uma pausa com Kit Kat” ou em inglês “Have a break, have a Kit Kat” nunca fez tanto sentido.

Ikea

A conhecida cadeia de distribuição de mobiliário é também adepta do marketing de guerrilha. Em 2018 transformou, durante uma semana, as paragens de autocarro de algumas cidades australianas num local mais confortável. Não deixando ninguém indiferente foi uma excelente forma de levar as pessoas a experimentarem a recém lançada colecção de sofás.

marketing ikea - sofás em paragens de autocarro

Zoo de Copenhaga

Marketing de guerrilha, tal como mencionado anteriormente, tem como objectivo chamar a atenção. Ou seja, é algo que o público irá reparar, e que não pode ficar indiferente.

Mas como chamar a atenção para uma ida ao Zoo? Foi esta questão que o Zoo de Copenhaga colocou à agência criativa Bates Y&R.

marketing zoo copenhaga autocarro cobra 10 O que é marketing de guerrilha?

O resultado foi uma das mais memoráveis campanhas publicitárias, onde com a decoração dos autocarros da cidade, pareciam ser esmagados por cobras gigantes. Será que esta foi uma campanha publicitária ridícula? Talvez, mas cumpriu o seu objectivo, e bem. Não só localmente, como as fotografias se tornaram virais e correram o mundo.

Mr. Clean

A marca Mr. Clean comercializa produtos de limpeza, e como não podia deixar de ser, auto-intitula-se como o único detergente capaz de limpar a fundo.

marketing mr. clean - passadeira

Para o mostrar, recorreu ao marketing de guerrilha. Numa passadeira no sul de Itália foi limpo apenas uma faixa branca. Todas as restantes foram deixadas visivelmente mais sujas, para contrastar. Sobre a faixa branca que foi limpa aplicaram o logotipo da marca.

 

O marketing de guerrilha trata-se no fundo de pensar fora da caixa, e criar campanhas publicitárias criativas. O objectivo não é obter rapidamente o retorno do investimento, mas sim criar uma reputação da marca, e proximidade com o consumidor. Para além disso o marketing de guerrilha é transversal a qualquer negócio ou empresa, independentemente da sua dimensão.

Caso pretenda ajuda a criar a sua campanha publicitária consulte todos os produtos que lhe podem ser úteisem Webnial Gráfica Online. Se não encontrou o que procura, contacte-nos. Enviamos o orçamento solicitado em menos de 24 horas.

 

O que é papel couché?

papel couché main O que é papel couché?

Se já solicitou orçamentos a gráficas provavelmente já se deparou com esta nomenclatura: papel couché. Mas afinal o que tem de tão especial este papel e quais as diferenças para o papel dito normal? Isso é o que vai descobrir neste artigo, porque vamos-lhe contar tudo.

o que é papel couché

O que é papel couché

O papel couché consiste num tipo de papel revestido por um verniz próprio, de forma a conferir certas qualidades a nível de resistência, brilho e qualidade de impressão.

Trata-se portanto de um papel apropriado para trabalhos profissionais, como é o caso de flyers, revistas, catálogos, cartões de visita. Praticamente todos os produtos em papel da industria gráfica.

Tipos de acabamento de papel couché

De entre as várias especificações do papel, existem duas que são referência, e devem ser especificadas em qualquer orçamento. São elas a gramagem e o tipo de brilho:

Gramagem

Quanto à gramagem trata-se do peso do papel, que é commumente associado à espessura e rigidez deste (embora em bom rigor não haja uma relação directa como é especificado neste artigo).

Se pretender imprimir flyers ou cartazes deverá optar por uma gramagem de 100 a 170g/m2. No entanto, caso o produto que pretenda seja cartões de visita, a gramagem deverá ser de 350g/m2. Se pretende mais informações acerca do tipo de papel mais adequado para cada trabalho, poderá contactar a Webnial Gráfica Online para esclarecer todas as suas questões com os nossos especialistas.

Tipo de brilho

No que respeita ao tipo de acabamento existem dois tipos: brilho e mate. O acabamento brilho reflecte a luz que incide na superfície do papel, e o acabamento mate (ou em bom rigor semi-mate) reflecte menos luz. Note que este acabamento é próprio do papel, sobre o qual se processa a impressão.

papel couché mate brilho

Dica extra: Plastificação

Caso se pretenda um acabamento de maior qualidade é possível adicionar ao papel couché uma laminação (ou plastificação). Consiste numa película fina e transparente que é adicionada após a impressão do trabalho. Isto irá conferir uma maior robustez ao papel e uma maior resistência à humidade. Embora não o torne à prova de água (não é possível submergi-lo), é o mais apropriado para utilizações de maior desgaste como ementas para restaurantes, cartões de visita, pastas de apresentação entre outros.

Dentro da gama das laminações existem três tipos: brilho, mate e soft touch. A laminação brilho consiste numa plastificação com acabamento brilhante. A laminação mate consiste numa plastificação com acabamento mate, ou seja não reflecte a luz. Este acabamento em particular é bastante usado em cartões de visita para dar uma acabamento mais requintado

A laminacao soft touch é uma versão mais sofisticada da laminação mate. É visualmente  idêntica à plastificação mate, no entanto difere no tacto. Quando se toca a superfície, a sua textura é mais suave, dando a sensação idêntica ao veludo.

Qual a diferença entre acabamento do papel e plastificação?

O acabamento do papel trata-se de uma camada de verniz impregnado no próprio papel, sendo que a impressão é realizada à posteriori, sobre essa camada.

A laminação é a adição de uma película de polipropileno após o processo de impressão. Esta confere um acabamento superior.

Em que casos não é recomendável o papel couché?

Apesar do papel couché ser um óptimo substracto de impressão, nalguns casos a sua utilização não é apropriada. São eles a impressão de papel timbrado, e cartões de fidelização para serem utilizados com carimbo.

A explicação parece óbvia: o papel couché não é o mais indicado para impressoras de escritório (principamente de jacto de tinta), e para carimbos.

 

Caso tenha gostado deste artigo consulte o nosso blog, lá pode encontrar dicas, tutoriais, entre muitos outros artigos no âmbito de design e industria gráfica.

Qual a diferença entre o Illustrator e o InDesign?

Qual a diferença entre o Illustrator e o InDesign main

Porque designers usam o Illustrator e o InDesign?

Para um profissional de excelência o domínio das ferramentas que opera é essencial para desempenhar o seu trabalho com a maior qualidade possível. Os designers gráficos não são excepção, uma vez que o domínio das técnicas de design e manipulação do software acaba por ser crucial para um desempenho óptimo.

Se por um lado determinados softwares podem desempenhar a mesma tarefa com sucesso, haverá sempre um mais adequado que o outro, que permite desempenhar essa mesma tarefa de forma mais rápida ou com um maior nível de perfeição.

Já explicámos anteriormente que a diferença entre o Photoshop e Illustrator reside na forma em como as imagens são interpretadas pelo software. O primeiro trata imagens pixel a pixel (imagens bitmap) enquanto que o seguindo interpreta as imagens como sendo um conjunto de curvas.

A Adobe dispõe de um outro software muito interessante, o InDesign. Lançado em 1999 é um software de diagramação editorial, isto significa, criação de publicações como revistas, catálogos, jornais, etc.

Mas qual a diferença entre o Illustrator e o InDesign?

À semelhança do Illustrator, o Indesign é um software vectorial, ou seja trata as imagens como várias equações matemáticas que resultam na composição gráfica da imagem. Existem muitas outras semelhanças entre ambos, funcionalidades partilhadas e um aspecto idêntico que pode tornar difícil a escolha do mais adequado para cada trabalho.

 

Qual a diferença entre o Illustrator e o InDesign

O Illustrator é um software de ilustração, e o InDesign é um software de diagramação editorial. Apesar de partilharem muitas funcionalidades, existem muitas outras que são exclusivas de cada programa.

O Illustrator possui funcionalidades mais avançadas ao nível de desenho gráfico vectorial. Para criar ícones, logotipos, e ilustrações é o mais indicado. Apesar deste permitir a criação de várias páginas no mesmo ficheiro, o conceito não é exactamente o mesmo utilizado no InDesign, assim como não permite a criação de modelos comuns a todas as páginas.

O InDesign está apetrechado com funcionalidades de diagramação editorial. Tem a capacidade de criar um layout comum a todas as páginas, criar índices, numerar páginas automaticamente, e muitas entre muitas outras opções.

Apesar de poder ser possível fazer quase tudo o que se faz no Illustrator, acaba por não ser tão prático para criar logotipos, flyers ou cartões de visita, por exemplo.

Então, devo escolher o Illustrator ou o InDesign?

A resposta irá depender do trabalho a realizar, como é lógico. Se se trata de uma arte gráfica de apenas uma ou duas páginas, como é o caso de flyers, cartões de visita, lonas, roll-ups, será razoável optar pelo Illustrator.

Se se trata de uma arte gráfica composta por um número considerável de páginas, como é o caso de catálogos, livros, jornais ou revistas, será adequado considerar o uso do InDesign.

Comparação Illustrator e o InDesign

E se tiver de escolher só um deles?

Uma vez que o Illustrator e o InDesign apenas estão disponíveis por subscrição poderá não ser viável financeiramente possuir ambos. Suponhamos que é designer e que apenas pode optar por um. Então deverá avaliar o tipo de trabalhos faz com mais frequência, e a partir daí seleccionar a a opção mais indicada. Se faz mais logotipos, flyers, cartões de visita ou lonas, a escolha acertada é o Illustrator. Se trabalha mais com publicações de várias páginas, como é o caso de livros, revistas e catálogos, o InDesign poderá ser a melhor opção.

É claro que, actualmente essa diferença não é tão notória como quando os softwares foram criados. Isto porque com o sucesso do Illustrator, a Adobe foi adicionado-lhe funcionalidades que não possuía inicialmente, e que o tornaram mais completo. A título de exemplo, o Illustrator não dispunha da opção de criar várias páginas (pranchetas) no mesmo ficheiro. Esta funcionalidade (exclusiva até então do InDesign) foi adicionada apenas na versão CS4 em 2008.

Apesar das semelhanças os dois programas possuem objectivos bem distintos.

Se gostou desde artigo e se tem interesse em saber mais, consulte os artigos do nosso blog ou os tutoriais de Illustrator que preparámos para si: como vectorizar um logotipo no Illustrator, e como recortar imagens no Illustrator.

Caso tenha alguma dúvida, ou necessite de ajuda para design ou impressão não hesite em nos contactar.

4/0, 4/4, 1/0, 1/1 cores: o que significa?

impressão a cores

Termos como 4/0, 4/4, 1/0, 1/1 cores são abreviações comuns na industria gráfica. Se já pediu um orçamento antes, provavelmente já se deparou com esta nomenclatura usada para indicar o número de cores aplicado em cada lado do substracto de impressão, seja ele papel ou outro material.

4-0, 4-4, 1-0 e 1-1 cores o que significa

4/0 cores

Pronuncia-se “4 cores” ou “4 cores frente” e significa que são aplicadas 4 cores no lado da frente da folha, e o verso não terá qualquer tipo de impressão.

4-0 cores

Mas estas 4 cores não serão aleatórias. Uma vez que a impressão digital e impressão offset são processadas em quadricromia, estas cores serão o Ciano, Magenta, Amarelo e Preto, conhecidas pelo acrónimo inglês CMYK. Note que o processo de quadricromia tem como base apenas 4 cores, mas a sua combinação pode gerar mais de 200 mil cores. Isto permite a impressão de imagens, fotografias e degradês, por exemplo.

4/4 cores

Pronuncia-se “4 por 4 cores” ou “4 cores frente e verso” e significa que tanto na frente do trabalho como no verso são aplicadas as 4 cores. Por outras palavras, a impressão será impressa em full printing na frente e no verso.

4-4 cores

Isto é o tipo de impressão comum na maioria dos trabalhos como flyers, cartões de visita e brochuras.

1/0 cor

Pronuncia-se “1 cor”, ou “1 cor frente” e significa que apenas é impresso um lado do substracto, a preto.

1-0 cor

Na prática iremos obter uma impressão em tons de cinza. De todas as opções aqui referidas é aquela que se torna mais económica, uma vez que é aplicada apenas 1 cor de 1 lado do substracto.

1/1 cor

Pronuncia-se “1 por 1 cor” ou “1 cor frente e verso” e significa que a frente e o verso são impressas a preto.

1-1 cor

Isto é usual em livros e trabalhos onde não é necessário a impressão a cores. O resultado final será idêntico ao apresentado na imagem acima.

Dúvidas mais comuns

Posso imprimir fotografias com 4 cores?

Sim, as várias combinações da quadricromia permitem, na prática, a impressão de mais de 200 mil cores diferentes. Assim é possível a impressão de qualquer tipo de imagens, incluíndo fotografias.

Na impressão a 1 cor, posso escolher a cor a imprimir?

É comum e perfeitamente normal na encomenda de materiais gráficos o cliente não estar ciente da nomenclatura utilizada na industria gráfica. Por vezes ao solicitar um orçamento indica que pretende impressão a 1 cor que não o preto. Suponhamos que essa cor seria verde escuro. A impressão em quadricromia (CMYK) leva necessariamente à utilização de 4 cores (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) para criar o verde escuro.

Isto apenas não é válido na aplicação de cores especiais, como Pantone, em que a cor é directamente impressa, e não há “mistura” de cor na impressão.

Em suma, quando é referido 1 cor, sem nenhuma outra informação adicional, essa cor é o preto.

Não vou usar todas as cores CMYK, terei um desconto?

Imaginemos o seguinte cenário: pretende realizar a impressão apenas em amarelo e magenta. Assim, das 4 cores (CMYK) apenas deverão ser aplicadas duas (Amarelo e Magenta). No entanto, como na impressão offset são processados vários trabalhos simultaneamente, a nível de poupança será irrelevante serem aplicadas duas ou quatro cores.

 

Caso tenha qualquer outra dúvida não hesite em contactar um especialista da nossa equipa, estaremos sempre disponíveis para ajudar e prestar o melhor aconselhamento personalizado.

Caso tenha gostado desde artigo, poderá também consultar outros artigos do nosso blog.

O que é gramagem?

gramagem principal O que é gramagem?

Se alguma vez pediu orçamento para impressão de flyers, cartões de visita ou outro material gráfico, então já se deparou com termos técnicos que ninguém lhe explicou o que significavam. Neste artigo vamos explicar um deles, a gramagem, ou gramatura.

Este termo é aplicado tanto quando falamos de impressão em papel (como flyers, cartões de visita e cartazes), como lonas ou artigos têxteis (como por exemplo t-shirts).

O que é gramagem

O que é a gramagem?

Antes de mais importa explicar o que é a gramagem, e porque é importante ter esta característica em conta quando adjudica um orçamento.

Gramagem trata-se do peso do papel (em gramas) por área (em metros quadrados). Esta é uma característica padronizada pela norma ISO 536. Por outras palavras, se o papel é mais leve terá menos gramagem e um papel mais pesado (como por exemplo uma cartolina) terá maior gramagem.

Quando num orçamento é indicada a gramagem, sabe à priori se o papel é adequado para um flyer, ou um cartaz, ou por outro lado é mais adequado para convites ou cartões de visita.

Uma maior gramagem poderá erradamente estar associada a um papel com maior espessura e opacidade. Porém, isto não é totalmente verdade, uma vez que papéis de diferentes fabricantes podem possuir diferentes características de opacidade, rigidez e espessura.

No caso dos artigos têxteis, assume-se que maior gramagem está associada a melhor qualidade do tecido assim como nas lonas está associada a maior resistência e opacidade. Tal como indicado anteriormente, isto pode não corresponder completamente à realidade. Mais adiante é explicado porquê.

Qual a gramagem mais adequada para cada produto?

No caso do papel existem algumas gramagens típicas para determinados produtos.

Papel timbrado

Por exemplo, no que diz respeito ao papel timbrado, a gramagem de referência é de 80 a 90g/m2. No caso de papéis premium (como é o caso do papel vergé), assume-se 120g/m2.

Flyers

A gramagem aconselhada para impressão de flyers é de 100 a 170g/m2. Tenha especial atenção para não utilizar uma gramagens abaixo de 100g/m2, uma vez que o papel tende a apresentar também uma menor opacidade. Ou seja o que está escrito de um lado do flyer irá notar-se do outro lado.

Dípticos e Trípticos

A gramagem aconselhada para trípticos (ou dípticos) será de 130g/m2 a 250g/m2. Caso pretenda um produto mais durável, poderá ser viável em gramagens superiores.

Cartazes

Por apresentarem maiores dimensões que os flyers, deverão ser mais robustos de forma a não rasgarem facilmente. Assim a  gramagem aconselhada será na faixa dos 130 a 170g/m2.

Cartões de visita

No caso dos cartões de visita é aconselhado no mínimo 350g/m2. Se pretender criar um cartão com qualidade superior ao normal, é recomendável a aplicação de uma plastificação, o que resultará numa gramagem adicional de aproximadamente 50g/m2.

Como calcular a gramagem?

Se recebeu uma encomenda e pretende confirmar a gramagem, saiba que é bastante fácil, recorrendo simplesmente a uma balança (que tenha uma sensibilidade de pelo menos 1g), e à tabela que apresentamos abaixo.

Tomemos como exemplo uma encomenda de cartões de visita. Para confirmar a gramagem basta pesar uma amostra de 10 unidades. Se a medição apresentada pela balança indicar 16g, então os cartões que recebeu têm mesmo a gramagem de 350g/m2.

Note que as medições podem variar consoante a precisão da balança. Considere os valores como aproximados.

No caso de flyers ou cartazes bastaria proceder do mesmo modo, e comparar com a tabela apresentada.

Tabela para cálculo de gramagem

Confirmar a quantidade da encomenda

Contar uma encomenda de cartões de visita ou flyers para além de ser um trabalho demorado é também uma forma ineficiente de o fazer.

Tendo como base a tabela acima, e sabendo à priori a gramagem e o formato, basta pesar a sua encomenda, e já está.

Exemplifiquemos com uma encomenda de 5000 flyers A6, com gramagem de 100g/m2.  Se a medição apresentada pela balança fosse aproximadamente 7,78kg, então efectivamente teria 5000 flyers.

Maior gramagem é significado de maior qualidade?

Não necessariamente. A gramagem é a referência mais usada como padrão na industria gráfica, no entanto, existem outras normas que têm em conta outros aspectos importantes como por exemplo a espessura do papel (ISO 534) e a opacidade (ISO 2471).

E é principalmente nestes dois aspectos que se distingue um papel de boa ou má qualidade, tendo a mesma gramagem.

Por exemplo, no caso dos flyers, não é conveniente que o papel seja transparente (como uma folha de papel vegetal), ao ponto de se ver o que está escrito do outro lado da folha. O papel deverá ser opaco. Todavia o papel de gama mais barata acaba por ter uma opacidade reduzida.

O mesmo acontece com os cartões de visita, no que respeita à espessura do papel. Um cartão de visita deverá ser robusto e ter uma espessura razoável. Um papel de gama mais barata, para a mesma gramagem, terá uma menor espessura e menor rigidez.

 

Na Webnial damos grande importância ao detalhes, e o papel não é excepção. Escolhemos cuidadosamente as melhores gamas de papel, de forma a proporcionar à sua empresa um produto de qualidade.

Cartões de visita ou flyers são muitas vezes o primeiro contacto de uma empresa com o seu cliente. É importante causar uma impressão positiva, que impressione. E é nisso que poderemos ajudar.

5 logotipos de marcas que não irá reconhecer

logotipos marcas 5 logotipos de marcas que não irá reconhecer

A identidade visual de uma empresa pode fazer com que a marca se destaque ou simplesmente passe despercebida aos olhos do consumidor.

Associamos automaticamente os 2 arcos amarelos ao Macdonalds ou uma maçã roída à Apple. Tal como explicado neste artigo, a velocidade a que o nosso cérebro interpreta os elementos gráficos é superior à velocidade de leitura. Isso faz com que numa fração de segundo consigamos reconhecer aquele logotipo, mesmo antes de ler o nome da marca.

E esse é o motivo de grandes marcas investirem avultadas quantias na identidade visual, e em branding. No entanto, na criação de qualquer marca, é crucial a racionalização de investimentos, e por vezes a identidade visual acaba por ser afectada negativamente.

A seguir apresentamos alguns logotipos de marcas internacionais, utilizados no início da sua actividade, e que provavelmente você não conhecia.

Burger-King

Depois da sua fundação, em 1954, o logotipo resumia-se ao lettering “Burger King”. A empresa apresentou um logotipo mais elaborado no ano seguinte, contando já com um personagem sentado no hamburger, o “Burger King”, em tradução livre o “rei hambúrguer”.

Desde então o logotipo sofreu sucessivas transformações, até chegar à versão que apresentamos abaixo. Representado duas metades do pão com um hambúrger no seu interior.logotipos de marcas 1 01 5 logotipos de marcas que não irá reconhecer

Google

O primeiro logotipo da Google, foi na verdade concebido pelo seu co-fundador Sergey Brin. Em 1997, usando o bem conhecido Microsoft Word. Ainda bem, que à data, os fundadores Sergey e Larry eram bem melhores a programar.

O logotipo foi sofrendo sucessivas alterações até à sua versão final. Um logotipo que consegue ser brincalhão, moderno e ao mesmo tempo transmite a confiança necessária de milhões de utilizadores.

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Canon

Em 1933, engenheiros da Precision Optical Industry decidiram nomear a sua recém criada máquina fotográfica de Kwannon, a deusa Budista da misericórdia. O nome foi escolhido em homenagem a uma deusa budista. E assim surge o primeiro logotipo, onde é esta é representada.

Dois anos mais tarde, com a necessidade de ter um nome mundialmente aceite, o nome passou a ser Canon, o que se mantém até aos dias de hoje. O logotipo sofreu também profundas alterações à data, passando a contar apenas com o lettering “Canon”.

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Apple

Em 1976, a Apple era uma empresa recém criada que fazia computadores numa garagem e não era conhecida pelo design arrojado dos seus produtos.

O seu primeiro logotipo, criado por Ronald Wayne, um dos fundadores da Apple Computers retratava Isaac Newton sentado debaixo de uma árvore, uma maçã pendurada precipitadamente acida da cabeça. Com a inscrição na borda “Newton… uma mente viajando para sempre pelos estranhos mares do pensamento… sozinho”.

Felizmente Steve Jobs não ficou totalmente convencido com o resultado final, e um ano mais tarde contratou o designer Rob Janoff para o rebranding da marca.

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Amazon

Em 1994, Jeff Benzos, fundava a Amazon, destinada a comercializar apenas livros. O logotipo original continha como principal elemento gráfico o “A” e a inscrição “Amazon.com, earth’s biggest bookstore”, numa tradução livre “Amazon.com, a maior livraria do mundo”.

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Estes exemplos, mostram que não importa ter o logotipo perfeito à primeira escolha. O importante é o processo de melhoramento contínuo. Pretende um logotipo para a sua marca ou empresa? Contacte-nos, talvez o possamos ajudar!